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foto da ânfora de barro com vinho

Vinho de ânfora: manifestação da essência Purista na Wine South America

Lidio Carraro

Lidio Carraro Amphorae I estará presente na 2ª edição da feira, de 25 a 27 de setembro; oportunidade em primeira mão para conhecer a identidade do primeiro vinho de terracota do Brasil

Do solo, a excepcionalidade. Da matéria, a essência. Do contato, o amor e na concepção, a pureza. Na união destes conceitos, a origem ao extraordinário. A Vinícola Lidio Carraro propõe um resgate ao íntimo de outrora, pautada pelos ensinamentos da mínima intervenção, ancorado em várias dimensões, mas com apenas um propósito: a expressão autêntica na arte dos melhores vinhos. Desta confluência nasce o primeiro vinho de terracota – ânforas de argila - do Brasil, o Amphorae I, marco familiar e cultural da perfeita harmonia entre criador e o terroir.

Muito além de notas, corpo e aromas. Assim como a própria arte da vinificação, o Amphorae I é um símbolo da materialização de marcas do passado. Uma memoração às tardes de sol, ao deslumbre da vista inocente frente a vastidão de parreirais; a uma troca de olhares com quem se ama, ao sorriso de uma criança ao brincar na terra, as nossas origens. Um vinho que encontra no passado a essência da nova vida.

Um produto único, que traduz e compila, de forma genuína, os 21 anos de amor da família Lidio Carraro à vitivinicultura. “Só temos a dizer que está sendo uma experiência incrível! Desde a garimpagem e a gratidão em encontrar um oleiro que abraçasse a ideia de desenvolver os recipientes de terracota com o barro do nosso próprio solo, os testes com as microvinificações, nas mini ânforas, à criação do primeiro vinho de ânfora, definição das uvas, o corte ideal, a maturação e evolução do vinho, o lançamento das cotas do primeiro lote e agora a expectativa da entrega das primeiras garrafas em breve”, adianta a diretora de marketing, Patrícia Carraro.

A identidade, corpo e complexidade das variedades Merlot, Pinot Noir e Nebbiolo, que permitem destacar a mineralidade que o contato com as ânforas pode proporcionar, foram determinantes na escolha das uvas. “Inspirado no conceito purista de resgate à essência, estas uvas buscam refletir o contato íntimo do solo com a identidade dos vinhos para a expressão do terroir em sua máxima pureza. Nossas ânforas mantém a porosidade do material natural”, comenta o enólogo Giovanni Carraro.

Contudo, por mais que a teoria possa remeter há séculos, colocar a ideia em prática exigiu uma nova escala de estudo, adaptações e autoconhecimento. ‘Parte do nosso terreno é muito argilosa, então surgiu a ideia de ver se tínhamos o material. O processo de avaliação da argila levou cerca de dois anos para ser concluído e, após, iniciamos os testes em micro lotes de vinho, desde a mineralidade, até o paladar. A construção das primeiras ânforas definitivas ocorreu em 2017 e na safra de 2018 pudemos pôr em prática todos estes anos de imersão, dando vida e vez a algo que só existia no imaginário até então’, relembra o enólogo Juliano Carraro.

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